domingo, setembro 23, 2007

Associação Portuguesa de Crianças Desaparecidas

Com o caso da menina inglesa, Madeleine McCann a tornar-se uma autentica telenovela da vida real. O caso, passou de rapto a homicídio; os pais, de vitimas a arguidos... Já foram contratados os melhores advogados do mundo. Já foi criado um novo fundo para recolher dinheiro para financiar estes mesmos advogados... Enfim! Quais serão os próximos episódios?

Entretanto, por cá... Neste mesmo Portugal, onde Madeleine McCann desapareceu vivem outros pais, que sem terem o mediatismo conseguido por Kate e Gerry lutam como podem por encontrar os seus filhos.

Quem não se lembra de Filomena e do desaparecimento do seu filho Rui Pedro? E quantos outros pais têm os seus filhos desaparecidos? Estes pais uniram-se e criaram a Associação Portuguesa de Crianças Desaparecidas. O site ainda está em construção, mas já existe a ficha de pré-inscrição na associação, bem como, os estatutos.

Aqui fica o site da associação http://www.ap-cd.pt
e o site do Rui Pedro http://www.ruipedro.net/

Da minha parte desejo muitas felicidades para a APCD!

Que todos os meninos desaparecidos regressem a casa!
Este é o meu desejo

terça-feira, setembro 18, 2007

"A gente não faz amigos, reconhece-os"


(Imagem retirada da Internet aqui)

"Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.
Não percebem o amor que lhes devoto
e a absoluta necessidade que tenho deles.

A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor,
eis que
permite que o objeto dela se divida em outros afetos,
enquanto
o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.

E eu poderia suportar, embora não sem dor,
que
tivessem morrido todos os meus amores,
mas
enlouqueceria se morressem todos os meus amigos !

Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos
e o quanto minha vida depende de suas existências ...

A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem.

Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.

Mas, porque não os procuro com assiduidade,
não posso
lhes dizer o quanto gosto deles.
Eles não iriam acreditar.

Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem
que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.

Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro,
embora não declare e não os procure.

E às vezes, quando os procuro,
noto que eles não
tem noção de como me são necessários,
de como são
indispensáveis ao meu equilíbrio vital,
porque eles fazem parte do mundo que eu,
tremulamente, construí,
e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.

Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado.
Se todos eles morrerem, eu desabo!
Por isso é que,
sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles.

E me envergonho, porque essa minha prece é,
em síntese, dirigida ao meu bem estar.
Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.

Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles.

Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos,
cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim,
compartilhando daquele prazer ...

Se alguma coisa me consome e me envelhece
é que a roda
furiosa da vida
não me permite ter sempre ao meu lado,
morando comigo, andando comigo,
falando comigo, vivendo
comigo,
todos os meus amigos, e, principalmente,
os que só desconfiam
- ou talvez nunca vão saber -
que são meus amigos!

A gente não faz amigos, reconhece-os."

Vinicius de Moraes


Dedico aos meus amigos este poema de Vinicius de Moraes. Tenho precisado muito de todos. Obrigada por tudo!


quinta-feira, setembro 13, 2007

Trabalho

(Imagem retirada de: http://www.postdead2.blogger.com.br/)

Ando atulhada de trabalho!!!
:(


PS- Não se esqueçam de dar um peixinho ao Tomás e de brincar com ele :)

domingo, setembro 09, 2007

Compramos o Pinguim!

Pois é votação fechada e o "vencedor" foi o pinguim!
Lá fui com o meu blog à loja comprar o novo animal de estimação.
Decidimos chamar-lhe Tomás! A partir de agora o Tomás fará parte deste blog e estará sempre na barra do lado direito.
"O Meu Mundo" não cabe em si de tanta felicidade com o novo amiguinho.
Obrigada a todos que participaram! :D

quarta-feira, setembro 05, 2007

A tristeza que se abate em mim

Uma tristeza abate-se sobre mim
como um fim de tarde de Inverno
Vai-se abrindo em mim uma angustia
que se aperta no meu peito.
Encolho-me na tentativa
de atenuar esta dor que teima em crescer em mim.
Sinto-me perdida no meu rumo
Sem saber o que me fez perder o caminho.
Continuo a andar sem direcção
Em passos curtos que pisam o desalento da alma.

A estrada da vida é tão incerta!